Doutrinas

              1. A Comunidade (Igreja) do I século era inicialmente formada apenaspor judeus messiânicos (At 21.20; etc), que eram chamados de os seguidores do Netivyah (Caminho de D'us) ou Netzrim (Nazarenos). Os padrastos (que chamam de pai) da Igreja foram grandes hereges e não os "herois" e "guardiões da fé apostolica". Temos referâcias nos escritos deles onde falam dos Netzrim (que ainda existiam) e as descrições são exatamente como os atuais judeus messiânicos e como o modelo que consta na Biblia.

2. A Igreja sem Israel simplesmente não existe! A Congregação do Messias é Israel, fisica e espiritualmente. Os gentios adentram á Comunidade de Israel, como estrangeiros enxertados (Rm 11.17-36; Ef 2). Uma "Igreja" sem judeus é totalmente anti-biblica, pois a Brit Chadashá ("Nova Aliança" ou "Aliança Renovada") é com os judeus (Jr 31.31 ss). Portanto é uma Igreja sem judeus messiânicos que é totalmente imperfeita e anti-biblica.

3. A "Igreja" de Corinto estava cheia de pecados, mas tinha recebido o fundamento (I Co 3.10) original (judaico) fornecido pelo Rabino Paulo (Rav Shaul). O próprio Rav Shaul diz "Pelo que CELEBREMOS a Festa" (I Co 5.8), tratando sobre Pêssach e a Festa das Matzot (Azimos). As Igrejas de hoje não tem os mesmos fundamentos para edificar livremente sobre os mesmos. O fundamento do protestantismo é simplesmente o catolicismo. Não existe alternativa: ou o fundamento deles é a fé judaica ou é a fé católica. Cada um faça sua escolha!

Obs.: O proceder como "eleitos de D'us" (1Co.1:5) reside justamente em viver conforme a fé judaica anunciada pelo Messias judeu. Para quem acredita que os goim não devem seguir a restauração dos judeus, leia melhors as profecias:

"Assim diz o Senhor dos exércitos: Naquele dia sucederá que dez homens, de nações de todas as línguas, pegarão na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco." ( Zacarias 8:23)

4. O cúmulo do absurdo: "Esse pensamento judeu-messiânico é anti-semita". Anti-semita é justamente os goim que não reconhecem a posição divinamente dada por D'us aos judeus. D'us chama os israelitas de "Meu Primogênito" (Ex 4.22), e isso certamente coloca os demais como filhos, mas em função diferente. Os demais filhos simplesmente são rebeldes!

5. As Igrejas começaram a se corromper desde o I seculo. Corinto foi uma das primeiras! E é interessante essa pergunta: "A igreja de Corinto era do primeiro século?". Esta pergunta revela sementes da religião católica ja nos dias de Paulo! É estas más sementes que vocês querem seguir? A "Igreja modelo" é a de Jerusalém! Leia o inicio do livro de Atos.

6. Judeus messiânicos NÃO negam a Divindade do Messias, apenas entendem de forma Biblica e sem influência do Paganismo. Duvida? Veja o Estudo do Rabino Joseph Shulam no nosso Blog! Os judeus messiânicos afimam a Divindade do Messias!

7. O Judaísmo Messiânico NÃO nega a Chessed (Graça). Muito pelo contrario, pois os cristãos limitam a graça divina enquanto nós judeus a afirmamos plenamente, do início ao fim da existência! Moshe diz "Seja sobre nós a GRAÇA do Senhor nosso D'us" (Sl 90) e David diz "Certamente Bondade e GRAÇA (chessed) me seguirão todos os dias de nossas vidas" (Sl 23)! - Os judeus messiânicos afirmam a GRAÇA NA LEI, pois se o homem não pode cumprir melimetricamente a vontade divina, precisamos da sua Chessed (Graça)!

Para mostrar que "Lei" e "Obras da Lei" não se refere a mesma coisa e para desfazer está visão equivocada que transmitem a respeito dos judeus messiâncos, deixo as palavras de Rav Shaul: "Pois os que ouvem a Torah não são justos diante de D'us, mas os que praticam a Torah hão de ser justificados" (Rm 2.13) - Aqui se encontra a Chessed! Não é por praticar que se torna justo, mas D'us justifica aos que de boa vontade praticam!

Para mais informações, duvidas ou contato, acessem nosso Blog:
http://ministeriohaazinu.blogspot.com/

Shalom U'vrachot!
Paz e Bençãos        





                       Deidade de Yeshua
  • Quem é Yeshua (Jesus)
  • Nós somos feitos à imagem e semelhança de D'us através do Seu Filho, que serviu de modelo para a nossa criação. Por isso ele é chamado do filho do homem, pois de fato ele é o primeiro homem espiritual e o único gerado nos céus. Nós somos feitos à imagem e semelhança de D’us a partir do “DNA” espiritual do Seu Filho Yeshua, e é por isto que quando nascemos de novo espiritualmente não nos tornamos D’us ou deuses, mas filhos de D’us. Em outras palavras, somos todos potencialmente filhos de D'us e não deuses. Quando nós recebemos o testemunho de Yeshua, o Messias, e o aceitamos como Senhor e Salvador de nossas vidas, somos agraciados com uma espécie de adoção espiritual que nos torna filhos de D’us e o Filho de Elohim passa a ser o nosso irmão mais velho. A B'rit Chadashá é muita clara a respeito disto quando diz: “Porque os que dantes conheceu, também predeterminou para que sejam conforme a imagem do Seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8:29).

    Ele, como primogênito, recebe o título de Senhor, pois tem autoridade sobre nossas vidas e também uma porção dupla de herança. A porção dupla do Messias tornou-se na verdade multiplicadora, não só porque ele é incomparavelmente maior do que nós, mas em razão do seu testemunho, cuja grandeza excedeu em muito a qualquer outro exemplo de um homem terreno. Através de Yeshua se abriu uma grande porta para a salvação.

    A relação do Filho de Elohim com aqueles que se tornaram seus irmãos é explicado na B’rit Chadashá, tendo como referencial o Tanach. Acerca disto lemos: “Disse: Tornarei conhecido o Teu Nome aos meus irmãos, no meio da congregação cantarei louvores a Ti... O qual em tudo devia ser feito semelhante aos irmãos, a fim de se tornar misericordioso e um verdadeiro sumo sacerdote para com D'us, a fim de expiar os pecados do povo” (Hebreus 2:12,17). Ao revestir-se de homem terreno, o Filho de Elohim estava na verdade abrindo uma porta para os homens terrenos transformarem-se em homens espirituais e celestiais. Assim, todos os que depositam confiança nele, se tornam semelhantes a ele, ou seja, homens e mulheres espirituais.

    O sacrifício do Messias serviu de pagamento pela dívida contraída por Israel e por toda a humanidade em razão do pecado, que é a transgressão das leis do Eterno. Em razão disto o Filho de Elohim recebeu o título de Salvador, pois foi através dele que a Salvação do Eterno alcançou a Israel e por extensão toda a humanidade. Ele também recebeu do Eterno o título de Senhor sobre nós e sobre a própria terra. O domínio sobre a terra foi dado originalmente ao homem, mas perdido em razão da sua desobediência. Assim, antes da vinda do Messias, a terra estava a mercê da influência opressora exercido pelo império das trevas. Mas o Filho de Elohim foi o resgatador da terra, aquele que a reconquistou, assumindo assim o direito de propriedade e domínio sobre ela. Herdaremos, reinaremos e venceremos se estivermos associados ao Messias, que por sua vez terá domínio sobre nós, e reinará para sempre na terra, segundo a vontade do Eterno.

    Yeshua também recebe o título de Filho unigênito de D'us, porque foi gerado diretamente pelo Eterno tendo sido formado com substância Divina, e assim ele é o único do seu tipo. Em outras palavras, o Filho de Elohim foi o único gerado a partir do DNA espiritual do Eterno. Ele é na verdade o único que no sentido pleno foi gerado segundo a imagem e semelhança de D’us, enquanto nós somos a imagem e semelhança do Eterno através dele, Yeshua, o Messias. Porém, ele nunca usurpou a posição de igualdade para com D'us, mas sempre se posicionou como Filho de Elohim e às vezes como servo do Eterno. Acerca disto lemos na B'rit Chadashá: “O qual tendo a aparência de D'us (aparência externa, forma como é percebido pela visão) não julgou por usurpação o ser igual à D'us, todavia ele mesmo se esvaziou, não recusando ter a aparência de servo (aparência externa, forma como é percebido pela visão), tornando-se parecido com os homens (terrenos)”. (Filipenses 2:6,7). Tendo sido gerado com substância Divina, Yeshua nunca usurpou ser igual ao Eterno, pois embora tenha a aparência de Elohim, ele não é o Pai. Por outro lado ao manifestar-se em um corpo carnal, não se importou em ficar parecido conosco, homens terrenos, embora ele não seja igual a nós, pois como já foi dito, ele é o primeiro homem espiritual, que teve origem nos céus e por isto é chamado também de homem celestial. Em outras palavras, Yeshua teve todo o cuidado de não usurpar a posição do Pai, que é o Senhor do universo, mas não se envergonhou de parecer conosco, embora seja incomparavelmente maior do que nós.

    Na continuação do versículo constatamos como esta atitude do Messias agradou o Eterno, que lhe deu um nome que está acima de todo nome. Yeshua recebeu esta honra especial por ter cumprido com perfeição a sua penosa missão. Mas, para que jamais nos desviemos da verdade, quem dá é maior do que quem recebe, e assim o Eterno está acima de todos.

    Reforçando a afirmação de que somos criados por excelência á partir do Filho de Elohim, Yeshua certa vez disse: “Naquele dia conhecereis que estou em Meu Pai” (João 14:20). Ele disse isto porque saiu do Pai, ou seja, a sua origem está no Eterno. Na continuação do texto ele disse: “e vós em mim, e Eu em voz”, porque saímos dele e nos tornamos filhos de D’us quando ele vem a nós e nos desperta espiritualmente. Quando ele diz: “vós em mim”, está revelando que tivemos origem nele, e ao dizer “eu em vós”, refere-se ao fato de que nos tornamos filhos legítimos de D’us se o seu espírito (do Messias) habitar em nós e isto ocorre por uma operação sobrenatural, a qual é ativada pela Ruach Ha Kodesh (o espírito do Santo). Por isto, quando o Eterno olha para nós, Ele lembra do próprio Filho e isto o comove, pois potencialmente todos os seres humanos são Seus filhos, embora nem todos despertem para esta realidade. Assim, nos tornamos de fato filhos de D’us quando o espírito do Eterno faz habitar em nós o espírito do Seu Filho, mudando assim a nossa espécie de homem terreno para homem celestial, tornando-nos semelhantes ao Filho de Elohim, como está escrito na B’rit Chadashá: “Vós, porém, não estás na carne, mas no espírito, se, de fato o espírito de D’us habita em vós. E, se alguém não tem o espírito do Messias, esse tal não é Dele” (Romanos 8:9).

    A capacidade de chamar o Eterno de Pai é gerada pelo espírito do Filho de Elohim que vem até nós, e acerca disto lemos: “E porque sois filhos, D’us enviou aos vossos corações o espírito do Seu Filho, que clama: Aba Pai” (Gálatas 4:6). Esta operação sobrenatural só se torna real quando o homem aceita o testemunho do Filho de Elohim, Yeshua, o qual abre a porta para a vida eterna.

    O motivo porque o diabo, “ha satan”, odeia tanto o ser humano, é porque cada um de nós somos potencialmente filhos de D’us. É justamente por isto que os espíritos malignos fazem de tudo para escravizarem e oprimirem os seres humanos. Por trás de toda a opressão maligna está a revolta dos demônios com relação a D’us e o ciúme e a inveja que eles têm do Filho de Elohim. Se eles não podem atingir o Eterno e o Seu Filho, fazem de tudo para nos atingir, pois afinal de contas somos semelhantes ao Filho de Elohim. Por outro lado o Eterno nos ama de uma maneira muito especial, e nunca deixa de enxergar a nossa verdadeira essência, apesar daquilo que nos tornamos em razão do pecado e da desobediência. Este amor do Eterno por nós se manifestou de uma forma inquestionável e maravilhosa ao enviar o Seu próprio Filho para nos salvar. Na B'rit Chadashá há um versículo que revela isto de uma forma muito clara: “Visto que, desta maneira amou D'us o mundo de tal modo, que deu o Seu Filho unigênito, a fim de que todos os que colocam a confiança em direção a ele não sejam destruídos, mas tenham vida eterna” - “Mas, todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de D'us, aqueles que depositam confiança no seu nome” (João 3:16 e 1:12).

    Todo este plano de salvação que começou com a Torah e foi plenificado com a vinda do Filho de Elohim, foi direcionado àqueles que sempre buscaram o Eterno e nunca se resignaram a mera busca de satisfação neste mundo. Homens como Abel, Enos e Enoque, Noé e os descendentes do seu filho Shem (Sem), Abraão e seus descendentes, o nosso povo, o povo de Israel, sem esquecer de Moisés, Davi e tantos outros, e após a primeira vinda do Messias, pessoas de todas as nações, os quais foram chamados a salvação através do testemunho do Filho de Elohim. A todos estes a porta da salvação foi aberta. Salvação que começou com Israel, alcançou todas as nações e será concluída com a restauração espiritual de Israel nos últimos dias
  • Deidade do Roach Kadosh
  • Trindade